domingo, 18 de julho de 2010

Fixação.

O amor é besta. O amor que a gente acha que é amor é burro. É que nem barata tonta correndo de um lado para o outro sem saber para onde ir. Esperando a realização de uma fantasia criada por ela mesma. E que mesmo assim acredita ser real, algo de fora. Inconsciente.

Inconseqüente.

Faz a mente da gente ficar diferente.

Uma fixação descontrolada.

Deve vir no pacote da paixão.

Doença do coração.

Essa coisa que faz você baixar a cabeça e olhar para o centro do peito e pensar:

O que qui é isso aqui? Essa turbulência aqui dentro. Que esquenta o coração da gente?

Emoção.

Fecho os olhos e entro em meditação.

Que nada. Tudo imaginação.

Fixação.

Tento tirar com a mão.

Não tem solução.

Já ta aí dentro. Cresceu.

E agora? Dá muita bola não.

Que senão é que nem criança.

Vai querer chamar mais atenção.

Aí me vem uma gratidão.

Por sentir tal emoção.

Coisa assim tão difícil nesse mundo cão.

E tudo vira refrão.

Ou poesia do coração.

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