sexta-feira, 18 de junho de 2010

Troféu.


Isso é muito difícil para mim: encontrar as palavras certas para dizer. Tentar encontrar o caminho certo para seguir, mesmo sabendo que o melhor caminho é o mais assustador. Temos tumores enormes dentro do peito que vão crescendo cada vez que encontramos estes caminhos e principalmente por desviarmos deles. É preciso sofrer para amar senão não é amor. Mas quem quer sofrer? Galinha é assim: insiste no erro. Não aprende nunca. Mas também quem aprende? Ninguém sabe nada sobre isso. Só Afrodite. Mas acredite, todo mundo acredita nisso, cegamente vai em frente tentando encontrar. Procurando em todo lugar. Em cima, embaixo, de um lado e de outro. Desesperadamente sonham e imploram para santos e demônios o amor verdadeiro. Mas esse negócio de falar de amor é uma grande pieguisse. Um saco. Eles dizem que isso é algo que se sente. Outros que é algo imaginário. Os primeiros mais sorridentes que os outros, claro, torcem por eles. E a gente ouvindo de um lado, pensando do outro vai seguindo. Mas quando dá de cara com o negócio, perde as estribeiras. A maioria cai do cavalo. Mas preferem dizer que já viveram o lance e vivem agora acariciando as cicatrizes, mostrando para todo mundo como se fossem troféus. Mas todo mundo que já passou por isso sabe o que passou e sabe que passou. Aprendeu o que tinha que aprender. Tirou suas milhares de conclusões sobre o assunto, anos e anos até. Mas sabem exatamente onde estão e como são. Com certeza pessoas melhores. Um pouco mais duras, mas melhores.

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